A fazenda de Campos Novos e sua história – séculos XVII e XVIII
Era o ano de 1630 quando os holandeses, movidos pela cobiça, tentaram aportar nas
praias do litoral de Cabo Frio. Aguardavam-nos colonos e jesuítas que, não obstante fossem
tradicionais inimigos em disputas pelo controle das populações indígenas, desta vez estavam
unidos para combater os invasores. Acompanhava os padres da Companhia de Jesus um pequeno
exército de índios oriundos do aldeamento de São Pedro do Cabo Frio, dispostos a morrer na luta
contra os apóstatas. Segundo os relatos que nos chegaram, cerca de duzentos holandeses
desceram de suas embarcações na tentativa de ocupar a terra para obter o controle da extração de
vegetais da mata atlântica que tivessem valor comercial na Europa, dentre eles, o mais conhecido
deles, sem dúvida, era o pau-brasil.
Em busca da madeira cor de brasa vieram também os ingleses em 1614, quando
tentaram estabelecer uma feitoria na região. A ideia era carregar embarcações com o Pau-brasil
contando para isto com o apoio dos índios Tamoios e Goitacases, inimigos dos portugueses
estabelecidos na cidade do Rio de Janeiro. As autoridades locais ordenaram então, a Constantino
de Menelau que estabelecesse na região um povoamento e que fosse criada uma fortaleza para
impedir novas investidas estrangeiras. A fortaleza recebeu o nome de Santo Ignácio enquanto
que a povoação foi denominada Santa Helena do Cabo Frio. A situação na região estava tão
pouco definida, que o próprio Constantino de Menelau era um dos que lucravam graças ao seu
envolvimento com os traficantes estrangeiros. Todavia, as coisas não saíram bem para ele, e
quando se viu ludibriado pelo grupo, mudou de lado e colaborou para que os mesmos fossem
presos. De aliados dos inimigos, passou a ser o principal defensor da região para os interesses
coloniais e obteve, logo depois, o cargo de Governador de Cabo Frio. Em 1616, o Jesuíta João
Lobato, superior da Aldeia de índios de São Barnabé, foi encarregado de cumprir a ordem real de
estabelecer um aldeamento na região para impedir novos ataques. A preocupação com a região
era tanta, que enquanto o jesuíta escolhia o local do aldeamento, em 20 de abril de 1617, o
Capitão-Mor Martin de Sá, respondia uma carta do Rei Filipe II onde este lhe ordenava que
descesse índios e os aldeasse em Cabo Frio. Ainda no ano de 1617, o aldeamento de São Pedro
do Cabo Frio foi fundado com 500 índios vindos da Capitania do Espírito Santo, mais
precisamente, do aldeamento da Reritiba (Anchieta) na localidade escolhida pelo religioso de
São Barnabé, ou seja, em Jucuruna.
Depois de algumas tentativas frustradas em se estabelecer núcleos populacionais estáveis
e em função de muitos problemas, no ano de 1630 esta região foi incorporada à Coroa e a
capitania passou a ser denominada de Paraíba do Sul. As autoridades reiniciaram uma nova
distribuição de sesmarias tanto para as ordens religiosas quanto para particulares. A idéia era
aumentar o povoamento através do estabelecimento de fazendas, aldeamentos e vilas. Todavia,
rapidamente, violentos conflitos pela posse da terra irromperam na região.
Os jesuítas não
perderam tempo e prontamente tiraram proveito da instabilidade local. Neste mesmo ano, talvez
para não perderem o impacto da escaramuça vencida pelos índios do aldeamento sobre os
holandeses, o Reverendo padre Francisco Fernandes, Reitor do Colégio dos Jesuítas do Rio de
Janeiro escreveu uma petição ao rei suplicando que fossem concedidas mais terras para que com
elas os religiosos jesuítas pudessem aldear mais índios e consequentemente, manter a região cada
vez mais protegida. Lembrava ao rei que sem os índios que comandavam e que só obedeciam a
eles, a entrada de povos invasores ficaria muito fácil na área, uma vez que era longe da cidade do
Rio de Janeiro e contava com enseadas de fácil acesso. A solução seria então, o aldeamento de
mais nativos e a transformação deles em súditos reais. Sempre sob os cuidados espirituais deles,
jesuítas. Os índios que comporiam este novo aldeamento, segundo o jesuíta, seriam provenientes
do Aldeamento de São Pedro do Cabo Frio e outros vindos da capitania do Espírito Santo. O
governador deu despacho favorável a seus pedidos.
Assim, neste ano de 1630, os jesuítas se estabeleceram em terras que ocupavam
grande parte da área que hoje é conhecida como Região dos Lagos. Eles possuíam ou
administravam em nome dos índios a sesmaria do aldeamento de São Pedro do Cabo Frio, mais
duas localizadas em Iguna e na Ponta de Búzios, as terras onde estabeleceram a Fazenda de
Campos Novos, a de Santa Anna, em Macaé e a maior de todas, a de Campos dos Goytacazes.
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